sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Acontece EAC n 03
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Jornal Acontece EAC
Pesquisadores vem de longe para mostrar estudos no EAC
Dos 1662 trabalhos inscritos e aprovados no 4º Congresso de Extensão Universitária e 13º Encontro de Atividades Científicas da Unopar, 679 são produções oriundas de outras universidades. Alunos de 94 instituições de ensino de todo o Brasil apresentam seus estudos nos três dias de evento, e alguns com muita estrada pra rodar.
Como é o exemplo dos alunos da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), que enfrentaram 40 horas de viagem para participarem do Encontro. Este é o primeiro ano que os alunos Marisvaldo Silva Lima, Diana Cardoso Costa, Leide Silva de Oliveira e Larissa Pereira Santos, do curso de Comunicação Social e a pedagoga Maria dos Reis Dias Rodrigues participam do EAC.
O que chamou a atenção dos alunos foi o fato deles poderem apresentar os trabalhos em um congresso de âmbito nacional, os contatos e o aprendizado. “Conseguimos divulgar nossos projetos nesse Encontro e aprendemos muito com tudo o que foi exposto no evento”, explica Leide Oliveira.
Os trabalhos foram orientados pela Diretora de Extensão da UFMA, professora mestre Emilene Leite de Souza. Ao total eles apresentaram sete trabalhos, seis do programa Conexões de Saberes e um patrocinado pela Fapema (Fundação de Amparo a Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão).
Os estudantes destacaram o apoio que tiveram de sua universidade e professores. Em relação a Unopar elogiaram o EAC e toda a estrutura do campus. “O pessoal nos acolheu super bem, a recepção foi ótima, sem contar com a organização do evento que está de parabéns. A fácil identificação dos locais também é outro ponto que se deve destacar”, comenta Marisvaldo Lima.
A aluna Larissa Santos ressalta que o evento foi maravilhoso. “Estamos indo embora com a sensação de dever cumprido, já que nosso objetivo é levar os resultados de nossas pesquisas para todo o Brasil”. E para finalizar Diana Cardoso destaca o aprendizado que recebeu durante o Encontro. “Foi uma troca de saberes, trouxemos um pouco dos nossos estudos e estamos levando muita coisa boa de volta.”
Outro caso de boas horas de viagem é o da professora e gestora de extensão da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), Rachel Severo Alves Neuberger, que começa destacando a importância do evento. “É um evento de proporção nacional, reconhecido além das fronteiras. E além do tamanho o evento tem qualidade.”
Rachel Neuberger possui dois trabalhos, na área de Economia Criativa e Redes Sociais, inscritos. O motivo da inclusão de seus estudos no evento é a oportunidade de lidar com pesquisadores de todo o país, conhecendo e divulgando idéias. Para a professora, a importante característica do evento é promover a divulgação de trabalhos e o contato entre pesquisadores. “A idéia nesses encontros é conhecer outras pesquisas, e estabelecer parcerias que certamente contribuem para o conhecimento.”
Reportagem: Allain Valchera e Gabriela Baptistotti
Feira de livros traz oportunidade para divulgação
Durante o 4º Congresso Nacional de Extensão Universitária e 13º Encontro de Atividades Científicas está à disposição de todos os visitantes, a 7ª Feira de Livros, onde é possível encontrar exemplares de temas variados, desde contos infantis até livros com assuntos acadêmicos, de diversos cursos. O estande também traz exemplares escritos pelos próprios professores da Unopar, que aproveitam a ocasião para a divulgação de suas obras.
A feira surgiu a partir da percepção de que os alunos não conseguiam encontrar alguns títulos nas livrarias da cidade. Então dentro do EAC surgiu a oportunidade de trazer esses exemplares até os alunos.
Para o professor de Linguagem, Celso Pagnan, a divulgação do EAC ajudou a melhorar o movimento da feira, visto que, estudantes de universidades fora de Londrina estão participando cada vez mais do evento e acabam se interessando pela feira. “A cada ano estamos conseguindo aumentar a comercialização dos livros”, comenta o professor.
A aluna do curso de Marketing e Propaganda, Gabriela Basso, conta que a feira este ano está melhor localizada e foi mais divulgada. “No ano passado eu nem vi a feira por aqui, já este ano eu estou adorando, inclusive me interessei por diversos livros.”
A feira, que vai até o dia 29 de outubro, está localizada ao lado da biblioteca. Todos os exemplares expostos estão à venda. Esse projeto conta com o auxílio de uma distribuidora curitibana, a Top Livros, que contribui trazendo livros que a instituição não possui e aproveitam para expor seu material também.
Reportagem: Giovana Consorte
Inovação e desenvolvimento sustentável é tema de palestra
Inovações Sustentáveis em Marketing – apresentação do caso Unimed, foi o tema escolhido pela coordenadora do curso de Marketing e Propaganda da Unopar, Flávia Pelissari Pomin Frutos, para difundir a importância do tema na sociedade de hoje. Flávia Frutos é mestre em administração e especialista em Marketing e Propaganda. O seminário foi realizado no dia 28 de outubro.
“Inovações sustentáveis é um tema relacionado a área de Marketing. Hoje há uma grande necessidade para que as empresas estejam bem orientadas para o mercado, já não é como antes que eram orientadas pelo produto”, inicia a coordenadora.
Flávia Frutos ainda ressalta a importância deste tipo de palestra para os jovens. “A partir dos efeitos mundiais, de todas as necessidades que o planeta tem vivenciado, das questões da responsabilidade social das empresas, da busca pela sustentabilidade, é realmente necessário esse movimento de que as empresas olhem para o fato da sustentabilidade e criem produtos voltados a essa necessidade”.
A respeito da sustentabilidade como um todo, a professora explica que o Brasil deixa a desejar e que nossa região ainda está começando com estes movimentos e procura conscientizar: “Por isso a necessidade de um marketing inteligente voltado para a sustentabilidade. Temos que procurar casos de sucesso e divulgar isso amplamente para que a sociedade perceba que há sim maneiras de ser criativo e ainda divulgar a consciência.”
Essa caminhada em torno de divulgar a sustentabilidade como desenvolvimento social foi um dos motivos da coordenadora convidar o superintendente de mercado e diretor de marketing da Unimed Londrina, Fábio Pozza, porém houve problemas e ele não pode estar presente na palestra e quem o substituiu foi o ex-aluno da Unopar e gerente de Marketing da Unimed, Edgar Almeida.
Almeida contou sobre a caminhada da Unimed até os dias de hoje em que conquistaram vários prêmios ligados ao desenvolvimento social. O início da mudança aconteceu no ano de 1995, mas foi no ano de 2001, devido a grande revolução na comunicação, houve uma ampla mudança da marca Unimed. Foi no mesmo ano, que a empresa iniciou os pensamentos sustentáveis.
Em 2003 houve a padronização da logomarca, antes em cada cidade a marca tinha uma forma, um desenho diferente. Pela falta de reconhecimento instantâneo, a linguagem foi uniformizada para uma mesma logomarca em todo o Brasil. Em 2006 e 2007 intensificou-se o olhar sobre o comportamento da aplicação da marca, havendo uma reestruturação de uma nova plataforma direcionada a gestão.
Para ajudar o trabalho com a marca e garantir o alinhamento foi proposta uma nova ferramenta: a Brandchip, que tem como valores a ser seguido a cooperação, diversidade, responsabilidade sócio-ambiental, entre outros. Almeida ressalta que para essa mudança em relação a sustentabilidade e crescimento executivo foi necessário tempo e pensamentos que ajudassem a construir um futuro melhor.
Reportagem: Raquel MiKa Kamiguchi
Redes sociais são destaque em conferência no 13º EAC
A conferência “Redes Sociais: Uso das ferramentas de comunicação digitais para mapeamento de inovações sustentáveis” foi ministrada dia 28 de outubro durante o 4º Congresso Nacional de Extensão Universitária e 13º Encontro de Atividades Cientificas da Unopar, pelo professor Dr. Rogério da Costa Santos da PUC de São Paulo, que é coordenador do Laboratório de Inteligência Coletiva.
A conferência foi transmitida pelo Sistema de Ensino Presencial Conectado aos campi de Londrina, Arapongas e Bandeirantes, e mediada pela pró-reitora de Extensão da UEL, professora Dra. Cristiane Nascimento Cordeiro, e pelo professor da Unicamp Dr. Ademir De Marco.
O professor Costa expôs a diferença entre comunidades virtuais e redes sociais afirmando que as comunidades virtuais foram fortes até o início dos anos 2000, mas atualmente as redes sociais é que se fortalecem. “Entende-se por comunidades virtuais grupos formados por um interesse comum, sendo que as redes sociais têm seu foco no indivíduo e na sua rede de contatos” explica.
“Segundo estudiosos americanos o capital social que os grupos sociais dispõem como riqueza são os valores, é através deles as pessoas estabelecem suas relações” relata Costa. Para ele, a novela também pode ser considerada capital social, pois permite que a partir de um ponto comum, exista a partilha.
Tratou-se também da importância da colaboração no mundo do trabalho atual e futuro. Segundo o professor, a produção do capitalismo mudou, pois precisa de maior colaboração, principalmente de bens imateriais como educação, conhecimento, informação e construção afetiva. “Afinal, o ser humano se constrói através da afetividade desde a educação infantil. O que se produz materialmente só é possível através de elementos subjetivos; ou seja, uma mesa só e produzida através de informações de design, de informações de material subjetivo” enfatiza.
Costa apresentou, ainda, a importância de perceber que o conceito de sustentabilidade tem a ver com a vida e não somente com o meio ambiente. Para ele, se faz presente a necessidade de discutir a sustentabilidade nos processos de extração, pois no passado o homem extraia produtos da natureza e atualmente extrai a sua própria subjetividade. “Um indivíduo não pode chegar ao ponto de se sentir esgotado na extração da sua subjetividade.”
Para finalizar Costa salientou que a sociedade do futuro será cada vez mais centrada nos processos coletivos que só acontecem através do empenho subjetivo coletivo.
Reportagem: Irene Santos
Design de Interiores ganha espaço no mercado e na universidade
Tendo como base o redesign, os alunos do curso de Design de Interiores da Unopar apresentaram durante o 4º Congresso Nacional de Extensão Universitária e 13º Encontro de Atividades Científicas da Unopar três trabalhos desenvolvidos em sala de sala. A coordenadora do curso, professora Lilia Paula Simioni Rodrigues, comenta que a divulgação dos projetos realizados em sala tem grande relevância para o futuro profissional dos estudantes.
O primeiro semestre apresentou cadeiras reformadas na disciplina de Teoria da Cor. O foco dos reparos estava nas estampas escolhidas pelos universitários. A professora, Maria Tereza Devides, explicou que esse processo é importante, pois coloca à prova se o desenvolvimento projetual será entendido por quem executará e não apenas pelo aluno.
Os alunos do segundo semestre também participaram do evento com a exposição de maquetes e design de mobiliários em escala 1/20, ou seja, medidas reais vinte vezes menores. A aluna, Carolina Daniela Viera da Silva, comenta que para a realização da maquete, os estudantes definiram um público alvo e desenvolveram todo o projeto de decoração inspirado no perfil desse público. “A maior dificuldade foi entrar em um acordo com todas as pessoas do grupo, pois os gostos variam muito, e cada um imagina o resultado de um jeito.”
Outra atividade também apresentada na exposição foi o design de móveis. Os estudantes também produziram em escala de 1/20 uma mesa de centro para uma sala. Para Carolina, outra dificuldade é seguir a escala de proporção, porque algumas coisas ficam muito pequenas e difíceis de produzir. No entanto, para a estudante, estes trabalhos são ótimos para que se aprendam noções de espaço, adquiram olhar crítico sobre organização visual e administração dos gostos pessoais
Do dia 18 de novembro ao dia 03 de dezembro, acontecerá uma exposição dos melhores trabalhos de redesign de cadeiras no Espaço de Exposição A. Yoshii e os alunos da Unopar participarão. Segundo Lilia Rodrigues os projetos não ficam presos a ambientes residenciais ou comerciais, o estudante se prepara para resolver qualquer tipo de ambientalização, seja ela em eventos, festas, TV ou cenários de uma maneira geral, ampliando sua atuação profissional.
Reportagem: Mariana Zirondi
Sustentabilidade ganha Design
Pensando no meio ambiente e como compensar os danos causados a ele, o curso de Tecnologia em Design de Interiores da Unopar promoveu a palestra “Design de Interiores: inovação e sustentabilidade”, no dia 28 de outubro, ministrada pela professora Lilia Simioni Rodrigues, que tratou sobre meios de como inovar com sustentabilidade.
Maneiras de como reutilizar água, energia elétrica e como inovar nos usos de matéria prima, como o uso de tijolos verdes (tijolos que são feitos de restos de construções) foram temas discutidos pela professora durante a palestra.
O professor da Unopar, Carlos Alberto Demarchi, pensando nisso desenvolveu um estudo que substitui a lã de vidro e a lã de rocha nas construções. “Esses produtos sintéticos além de causar danos a natureza também são cancerígenos. E o látex, usado para unir as fibras, também pode causar danos a saúde” explica.
Como materiais substitutos podem ser utilizados a fibra de bananeira e para uni-las seria usada a própria polpa da bananeira, não precisando usar aditivos químicos na composição. “Dessa maneira a bananeira teria uso, já que a mesma só produz uma única vez e deve ser cortada” completa Demarchi. Esse projeto substitui a química e é uma maneira de reciclar o lixo, agregando um valor a ele.
Com esse seminário os alunos aprendem que podem inovar sem degradar. Para a aluna Dayane Machado os seminários ampliam o conhecimento e os ideais, “É uma maneira de se pensar no futuro não só da carreira mais também do meio ambiente.”
Reportagem: Gleiciane Zanardo e Izabella Soldan
Projeto CASU ilustra Semana Científica
Um dos projetos que está sendo apresentado no 4º Congresso Nacional de Extensão Universitária e 13º Encontro de Atividades Cientificas da Unopar é a 3ª Exposição da oficina Centro de Arte Sequencial Unopar (CASU), coordenada pelo professor Waldomiro Neto. De acordo com ele o projeto tem como objetivo atender os alunos do curso de Desenho Industrial da Universidade que estão interessados em desenvolver ilustrações e as oficinas também são abertas à comunidade externa.
A iniciativa partiu de alunos interessados em histórias em quadrinhos, e os professores criaram o projeto para orientá-los. Os participantes desenvolvem projetos em escolas públicas ensinando ilustrações em quadrinhos. “Com a junção dos trabalhos desenvolvidos com a comunidade externa criamos livros que são doados para bibliotecas de escolas carentes” explica Neto.
O coordenador considera importante este tipo de evento para dar abrangência e maior visibilidade de tudo o que é desenvolvido na oficina.
Durante o Encontro, no intervalo, os alunos criam ilustrações ao vivo e há a possibilidade dos participantes do encontro irem até o CASU fazerem seus próprios desenhos.
A história, os trabalhos criados pelos participantes e informações sobre as oficinas estão no blog www.casuunopar.blogspot.com, que é atualizado diariamente com comentários e “posts”.
Reportagem: Bárbara Vieira, Laís Cardoso, Lucas Fiuza
Projetos de Desenho Industrial em foco
O designer industrial atua na elaboração de projetos gráficos, funcionais e estruturais de aparelhos eletrônicos, móveis, jóias, entre outros. Uma das maiores preocupações desse profissional é criar produtos com qualidade, acessibilidade e baixo custo. Com isso, durante o 4º Congresso Nacional de Extensão Universitária e 13º Encontro de Atividades Cientificas da Unopar, o industrial designer, Ricardo Dantas, ministrou o 4º Seminário de Design e Materiais, onde compartilhou experiências com discentes, docentes e profissionais da área, no dia 28 de outubro.
O projeto StartFinger, desenvolvido pela EIDEE, é um aparelho leitor de digitais usado para a segurança de automóveis. Esse dispositivo foi desenvolvido em Londrina, com investimento de um milhão de reais e ganhou o prêmio “Ideia Brasil”, além de ser destaque na revista quatro rodas. Outro projeto apresentado no seminário foi o IUSE, um leitor digital de chip de aparelho odontológico móvel, que permite ao dentista maiores informações sobre o uso de aparelho no paciente.
Para Dantas, o seminário é importante, pois promove interação entre profissionais que já estão no mercado e discentes. “Os alunos puderam conhecer um pouco mais sobre o processo que envolve toda a elaboração de projetos, que muitas vezes, levam meses para serem confeccionados. Em média, demoram de três à seis meses para serem finalizados, e a prioridade é o baixo custo.”
A aluna do quarto semestre de Desenho Industrial, Géssica Nardello, participou da palestra e diz que foi importante para a absorção de novas experiências. “O profissional traz todo o seu conhecimento e o aluno se baseia nele para escolher sua área de atuação, por isso o seminário é de grande relevância para o crescimento acadêmico do aluno”, enfatiza.
Reportagem: Mariana Polli e Wilton Silva
Inovação sustentável: do discurso à realidade
Durante o 4º Congresso Nacional de Extensão Universitária e o 13º Encontro de Atividades Científica da Unopar a professora de português, Lílian Salete Lima e o professor de química Flávio Augusto Carraro ministraram uma palestra sobre “Inovação Sustentável: do discurso à realidade”.
Segundo a definição oficial das Nações Unidas o desenvolvimento sustentável é capaz de atender as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de futuras gerações de satisfazer suas próprias necessidades. Para Carraro a relação de inovações sustentáveis dependem da interação econômica, social e ambiental. “É impossível discutir medidas de preservação ambiental sem destacar a importância do capitalismo, onde o lucro é o grande motivador de todas as atividades”, explica. O palestrante que também destaca as relações sociais, pois com as desigualdades sociais, grande parte da população ainda não tem acesso à informação sobre medidas sustentáveis.
Lílian Salete, professora de português, destaca as empresas que disfarçam os seus produtos, mentindo sobre medidas de proteção ambiental que de fato não tomam. “Eles estão apenas interessadas no lucro, e não há nenhum órgão que fiscaliza se os produtos são ecologicamente corretos.“
De acordo com a palestrante é importante salientar que o discurso sustentável não é voltado apenas as grandes empresas que, são de fato as maiores emissoras de gases poluentes, mas a cada cidadão que ao mudar pequenos hábitos do dia-a-dia, como separar o lixo reciclável, economizar água, entre tantas outras coisas, ocasionará uma grande mudança na preservação ambiental.
Reportagem: Gabrielle Dias Basilio
Acontece EAC nº 2
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