A Unopar realizou hoje, às 10 horas, a abertura da VII Mostra de Ciências. O evento confere para estudantes e professores da educação básica os prêmios “7º Prêmio Jovem Talento da Ciência
A professora Beatriz Meneguce, da Escola Agrícola Estadual Fernando Álvaro Costa, localizada em Santa Mariana , destaca a iniciativa da Unopar na realização da Mostra de Ciências: “O evento é uma maneira de divulgar para a comunidade o que as escolas produzem no âmbito da Ciência. São trabalhos que têm aplicabilidade para toda a sociedade”, revela. Ela orientou o projeto “Compostagem Caseira”, desenvolvido pelo aluno Álvaro Guadanhin. “Nosso trabalho utiliza resíduos domésticos para a produção do composto orgânico, visando a preservação do ambiente”, comenta o aluno.
Extração de ouro em placas de computador
Três alunos orientados por um professor de Química do Colégio Alfa e Ômega, de Rolândia, desenvolveram um projeto inovador no Paraná. Os estudantes utilizaram ácido nítrico para remover ouro das placas de computador. Gabriel Felix, Daiane dos Santos e Guilherme Liberatti, explicam que o ácido nítrico reage com o ouro e resulta em três produtos: nitrogênio, nitrato de cobre e ouro precipitado. “Em apenas uma placa conseguimos extrair 0,05 g de ouro 24 quilates, que é o ouro mais puro. Se fosse comercializado, poderia render cerca de R$4,00 reais”, diz Liberatti. Ele revela ainda que cada grama de ouro custa no mercado R$80,00.
Túlio Penazzo Garcia, professor que orientou o projeto, afirma que o fator lucro obtido da extração mineral não é o mais importante no projeto: “A questão ambiental é primordial, uma vez que descartadas no lixo, essas placas danificam o meio ambiente”, afirma. Ele acrescenta que Universidades como a Unicamp e a USP já trabalham em projetos de reaproveitamento de minérios, mas que aqui no Paraná essa prática ainda não é utilizada.
Abajur produzido com sucata para prevenir a dengue
A idéia surgiu quando os estudantes perceberam - por meio das campanhas de prevenção e das notícias veiculadas nos meios de comunicação, que a incidência da dengue aumenta com o calor. O primeiro passo foi pesquisar sobre o assunto. Os cientistas mirins descobriram que a citrolena é uma planta capaz de afastar o mosquito da dengue. E para diminuir a incidência da doença, colocaram a cabeça para funcionar: “Pensamos em como poderíamos diminuir a incidência da dengue, essa foi nossa meta inicial”, conta.
O abajur foi criado com um motor de encher brinquedos de ar, um holofote e um rolo de tinta. “Colocamos óleo essencial de citronela no rolo, que gira com o motor ligado. O cheio do óleo de citronela exala e espanta os mosquitos. Além de afastar o mosquito, confere ao ambiente um cheiro bem agradável”, salienta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário